Vejo você, me vejo. Vejo eles, elas, nos vemos. Estamos aqui, ou ali, ou lá. Tanto faz, estamos em qualquer e todos os lugares. De repente, Nossa, não reconheço nada mais. Se vai longe, além, sabe-se lá pra que lugar.
Uma vida, uma História, uma cidade. Quantos olhos podem contemplar uma mesma imagem? Quantas mentes podem imaginar uma mesma idéia? E, ao fazer, que universos de “filtros”: sul, norte, branco, negro, rico, pobre. Humano.
Estar em uma nova cidade, um outro país é se ver em tudo, sentir-se “igual”. Porém, é também não estar em nada e viver o diferente. E, ir aprendendo e ensinando que riquezas e misérias, amores e dores, sonhos e desesperos não “nasceram” com nacionalidades.