martes, 11 de agosto de 2009

Nos Olhos de lá


Dirias tu que violência é mais ou menos violenta porque se expressa desse modo e não daquele!? Concordarias que nota máxima é para violência tal e uma menor a outra? Na verdade, encontrar nos olhos do outro, humano igual, a violência e “experimentar” seus atos, sempre será violência independente da forma de expressão.

Às vezes ela pode ser econômica-social, pobres contra ricos; poucos com muito e muitos sem nada. Outras vezes é étnico-racial, comunidade “A” versus “B”, pela simples diferença de cor de pele, traços físico-facial, ou posição geográfica no mapa mundial. Uma mais é a político-religiosa, crença contra credo, o “deus” que crês inimigo mortal da fé que levo no coração.

No entanto, ao final, onde chegamos? Sangue, lágrimas, mortes, desilusões! Aqui, somos humanos, todos, simples e sempre humanos.


“Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada pelo que lutar ou morrer
E nenhuma religião também

Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Talvez você diga que eu sou um sonhador
Mas não sou o único
Desejo que um dia você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só...”




lunes, 1 de junio de 2009

A que hora se inventou a hora?

O agora, nunca vai embora, já pensou? O depois, este já foi. Melhor, virá. O antes já não é importante, ou não será. Para que tanta exatidão de hora se a tal, a hora, nunca exata será? O dia, ou a noite, estes que definem a hora, não serão os mesmos quando o inverno for embora e o verão chegar. O relógio, este dos minutos medidos por segundos vai tempinho pra frente, ou pra trás e não dá a mínima em que hora levar.

O tempo, felizmente, não é o mesmo no mundo e nem sua forma de vivê-lo e considerar. Cultura começa dia na angústia da aurora, na loucura do ganhar, trabalhar, aproveitar. Dormir? Por favor, só seis ou sete horas e só poucas outras para comer, viver, ou passear. Tudo mais é trabalhar, trabalhar e trabalhar.

Outra cultura nem vê a tal aurora, porque se desperta na hora que bem despertar, já que a semente na terra, o fruto na árvore, o bicho que cresce têm lá seu tempo de aparecer, colher e matar. Importante e necessário mesmo e deixar a bendita hora passar. E com ela gastar boa prosa, comer com demora e dormir só se o sono chegar.

Quem definiu a hora da fome? A hora do “rush”? A de calar? Como dizer que tal hora é a boa, a exata, a certa se o planeta Terra, em cada janela tem uma hora a mostrar? Nascer e morrer isso sim, tem lá sua hora e no tudo mais, por favor, vamos nos respeitar!

sábado, 28 de marzo de 2009

O Caminho e as Malas




“Se um sistema em equilíbrio é perturbado,

o sistema evoluciona para contra-arrestar dita perturbação,

chegando a um novo estado de equilíbrio.”

Henri-Louis Le Châtelier (químico industrial francês)


O Princípio de Le Châtelier, apresentado acima, trata sobre o elemento químico e sua luta para evolucionar sempre quando seu equilíbrio é afetado, seja por aumento ou diminuição de concentração, por fatores de temperatura ou pressão. O importante, ao final, é encontrar outra vez o equilíbrio.

Os seres humanos, que além de química e substâncias são também formados por sentimentos, pensamentos e emoções, igual caminham, mesmo que não percebam, sobre o Principio de Le Châtelier, porque o “desequilíbrio” é desagradável e incômodo sempre. O que falta, muitas vezes, é “evolução” ideal, ou sabedoria para construir outra vez o perfeito equilíbrio.

O novo, o desconhecido, o inédito pode se dizer que são químicas perfeitas no caminho da mulher e do homem para provocar-lhes bom “desequilíbrio”. E este “novo” pode ter variadas representações, desde sair à outra cultura e/ou país, a simples mudança de trabalho, atividades rotineira ou relacionamento.

O importante é seguir tendo a sensação, mesmo que seja e será incomoda, de que se está indo sempre, caminhando, seguindo, mesmo sem ver a volta, porque esta busca, segundo o químico francês, caminhará para a evolução do “sistema”, do pensamento, do sentimento, do ser criado e criativo. E o final será só uma parada: o equilíbrio.


sábado, 7 de febrero de 2009

Sobre “Brothers” e “Tele” GuerraS

Por uma sociedade mais consciente e presente

A “revolução” comunicativa proporcionada pelos meios de comunicação massivos, como a televisão, internet e rádio têm, entre outras milhares de características, a especificidade de fazer os es- pectadores presentemente-ausentes dos fatos. Em outras palavras e, talvez, “melhores”: fazer os espectadores saber e nada fazer. Passividade.

Contemporaneamente a nova investida militar dos “brothers” israelenses sobre seus “brothers” palestinos, novos “brothers” se conheciam na casa mais tele-visitada do Brasil, aquela, a do Bial. Aqui, curioso: Atividade.

E, assim, entre ver e saber sobre as muitas crianças e mulheres sendo “explodidas” além mar, também se podia “ligar” e decidir quem não passaria do muro ... ops, é parede (paredão) ... muro é dos outros “brothers”... aqueles dos quais não importam suas questões. Passividade.






sábado, 6 de diciembre de 2008

"O senhor... Mira veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas -- mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior." (Guimarães Rosa, Grande Sertão, Veredas)




Sim, "verdade maior", quando você se vê desafiado a conhecer, aprender e entender, e isso, sem as palavras, há que "afinar" e "desafinar" sem stress, sem desesperar...apenas respeitando e se fazendo respeitar.

Definitivamente "as palavras não são as coisas, só servem para ordená-las". Que cada um, um dia, em algum lugar, em um especial momento, possa ter a bela experiência de aprender o que a palavra não pode ensinar. Conhecer o que a palavra não vai te mostrar. Entender o que a palavra não sabe "falar". E aceitar, que "interminados" somos e seguiremos, com muita ou pouca palavra a compartilhar!







lunes, 22 de septiembre de 2008

Cultura, a sua



Vejo você, me vejo. Vejo eles, elas, nos vemos. Estamos aqui, ou ali, ou lá. Tanto faz, estamos em qualquer e todos os lugares. De repente, Nossa, não reconheço nada mais. Se vai longe, além, sabe-se lá pra que lugar.

Uma vida, uma História, uma cidade. Quantos olhos podem contemplar uma mesma imagem? Quantas mentes podem imaginar uma mesma idéia? E, ao fazer, que universos de “filtros”: sul, norte, branco, negro, rico, pobre. Humano.

Estar em uma nova cidade, um outro país é se ver em tudo, sentir-se “igual”. Porém, é também não estar em nada e viver o diferente. E, ir aprendendo e ensinando que riquezas e misérias, amores e dores, sonhos e desesperos não “nasceram” com nacionalidades.

domingo, 3 de agosto de 2008

Tv Intertribal, a Webtv dos Índios Brasileiros



http://www.tvintertribal.com.br/


O acesso à educação, ao bem estar-social em geral (saúde, trabalho, moradia) ainda são desafios no Brasil, país com seus já 190 milhões de habitantes. O acesso às tecnologias da informação e comunicação, como a Internet, representam só mais “detalhe”.

No entanto, as comunidades, grupos, associações culturais, étnicas, educacionais têm trabalhando dia a dia para avançar e superar todas e quaisquer dificuldades. O projeto Tv Intertribal, a Webtv das etnias indígenas brasileiras, ainda em seu caráter experimental, é só um dos bonitos e grandes exemplos.

Assim, com o uso ativo da transformação da mediação da informação, do conhecimento, da cultura que traz Internet, pouco a pouco vão transformando também suas realidades.