lunes, 21 de abril de 2008

“Um minuto para o absurdo”

O que é um minuto?

Soma de sessenta segundos. Fragmento de tempo. Instante de existência.

Parece pouco! Parece nada! No entanto, o “mundo” cabe dentro de um minuto.

Em um minuto se explode uma guerra, se começa um romance, se perde uma vida, se ganha um jogo. Em um minuto se olha e de repente se vê; se toca e realmente se sente; se fala e, como nunca se diz.

Quimera era, esta, em que é absurdo ter um minuto! Por favor, me dá um minuto... não, melhor, se dê um minuto. Um minuto mesmo que seja para o “absurdo” de ser “ridículo/a”, de ser humano/a, de ser pessoa.


“...E vi que tudo é vaidade

e correr atrás do vento.” Salomão


sábado, 5 de abril de 2008

Sim, há sim caminho


Que me perdoe o poeta Antonio Machado, mas sim, há caminho. Sempre. O que muitas vezes não há são olhos para ver, ou vontade de encontrá-lo, o caminho. Talvez pelas responsabilidades que se tenha que assumir, talvez pelo medo das renúncias que se tenha que fazer para poder segui-lo ... mas ali estará, sempre...o caminho.

Esperar que ele não exista, ou não buscá-lo, não sei, será mais fácil, já que estranha sensação é a certeza, não? Por um lado é tudo que se busca: certeza que está fazendo a coisa certa; certeza de que está no lugar certo; certeza de que este é o tempo para isto, etc... Porém não lidar com a certeza e não ter que caminhar com ela é ter “desculpa” para o passo atrás, a meia-volta, o “não-caminho”.

Sim, não sei você, mas eu estou no lugar certo e na hora certa, e não posso com essa certeza! Assim, Querido Poeta, sim, caminho e vejo o caminho.